A construção e desconstrução da imagem, do espaço e do tempo se dão através das intervenções do vazio sobre as formas corporais existentes na cena. A interferência na estética “formal” dos corpos propõe uma mutação, uma transformação anamórfica repleta de lacunas e apagamentos que nos trazem questionamentos e divagações sobre quais possíveis resultados essa mutação pode gerar. Tais fragmentações quebram a coerência do indivíduo e do mundo. 
Segundo a Psicologia Gestalt, para se compreender as partes, é preciso, antes, compreender o todo. Temos então que mudar nossa visão e perceber que aquilo que entendíamos como “corpo” foi resignificado e após transgredir sua forma tomou pra si uma nova definição, um novo status: “um corpo outro”. Esse entendimento se dá quando juntamos todos os fragmentos e, através do nosso processo cognitivo, atribuímos a ele uma forma. Um novo ser.
Back to Top